quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Começa amanhã a primeira rodada de negociação coletiva

Amanhã, dia 29 de novembro, a presidente do Siemaco Ponta Grossa, Maria Donizeti Teixeira Alves, irá dar início à primeira rodada de negociações coletivas para definir os benefícios para os trabalhadores em 2013.
A negociação acontece às 9 horas, no Sindicato Patronal.

A pauta de monitoramento também está sendo protocolada.

Mais informações em breve!

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Feliz Ano Limpo



Neste final de ano, o Siemaco, juntamente com a Feaconspar, irá distribuir um cartão de final de ano à população, com o título "Feliz Ano Limpo!" É uma forma de desejar boas festas e um ano novo limpo e feliz para todos - homenageando, é claro, os garis, margaridas, coletores e demais trabalhadores de asseio e conservação que fazem a limpeza de nossas ruas.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

ATENÇÃO PARA O PERÍODO DE RECESSO DE FIM DE ANO SIEMACO

Trabalhadores e trabalhadoras,

Entre os dias 17 de dezembro de 2012 e 06 de janeiro de 2013, o Siemaco Ponta Grossa entrará em recesso de final de ano. Neste período não haverá atendimento e nem retirada de guias. A partir do dia 07 de janeiro, o atendimento voltará normalmente.

Atenciosamente,
Equipe do Siemaco.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Câmara deve votar Fator Previdenciário sob ameaça de veto



O projeto de lei que extingue o Fator Previdenciário deve ser votado pelo plenário da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (21/11), sob ameaça de veto do governo federal. O compromisso de colocar o projeto em votação foi assumido, nesta terça-feira (20/11) pelo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS) – depois que mais de seiscentos aposentados e dirigentes sindicais tomaram literalmente as dependências da Casa para exigir o fim desse critério de aposentadoria que já prejudicou milhões de trabalhadores.
A palavra de ordem dos sindicalistas é aumentar cada vez mais a pressão. Os sindicalistas da CUT (Central Única dos Trabalhadores), ausentes nas manifestações de hoje, prometem forte mobilização nesta quarta-feira. Os líderes de quatro partidos – PDT, PTB, PR e PSD – prometeram obstruir todas as votações, caso o projeto de extinção do Fator Previdenciário não entre na pauta desta quarta-feira.
“Vamos votar, vamos votar, vamos votar para o Fator acabar”, cantavam em coro os manifestantes pelos corredores da Casa, a caminho do Salão Negro, onde todos se reuniram para ouvir as lideranças. Os sindicalistas defendem a substituição do Fator Previdenciário pelo Fator 85/95 menos prejudicial aos trabalhadores. “O Fator 85/95 vai melhorar um pouco a vida de quem vai se aposentar”, afirmou o deputado Paulinho da Força (PDT-SP).
“O Fator Previdenciário é um monstro criado em 1999”, qualificou João Inocentini, presidente do Sindnapi. “Querem jogar todos nós para debaixo do viaduto, para morrer logo e não dar mais despesa”, ele acrescentou. E sentenciou: “Vamos enterrar o Fator Previdenciário para que ele não enterre a gente”.
No mesmo sentido, argumentaram os líderes do PTB, deputado Arnaldo Faria de Sá (SP), do PR, deputado Lincoln Portella (MG), e do PDT, deputado André Figueiredo.(CE). “Esta Casa só vota sob pressão”, afirmou Arnaldo Faria de Sá.
A expectativa é de que, se o projeto que enterra o Fator Previdenciário for aprovado, o governo deverá vetá-lo. A rigor, o governo federal, gostaria de empurrar a votação para o próximo ano, embora seja contrário a mudança sob a alegação de que ela prejudicará as contas da Previdência. “Eles tiram dinheiro da Previdência para dar a meia dúzia de empresários. É isso que eles estão fazendo”, finalizou João Inocentini.

fonte: Sindicato dos Aposentados

Educação para uma nova sociedade


Da implantação da República, em 1889, até a Constituição Federal, em 1988, o avanço da escola pública no Brasil não foi contínuo, pois esteve marcado pelo fardo da escravidão e pelos traços de uma sociedade patrimonialista
Da implantação da República, em 1889, até a Constituição Federal, em 1988, o avanço da escola pública no Brasil não foi contínuo, pois esteve marcado pelo fardo da escravidão e pelos traços de uma sociedade patrimonialista. Assim, em quase cem anos de República, a educação permaneceu prisioneira das condições de produção e reprodução do subdesenvolvimento nacional.
Até a década de 1940, por exemplo, as possibilidades de inclusão dos filhos de negros na escola pública eram quase nulas, tanto assim que a parcela significativa dos analfabetos do país do início do século XXI possui mais de 55 anos de idade e não são brancos. Ao mesmo tempo, a apropriação patrimonialista do Estado por estritos segmentos sociais transformou a boa escola pública em quase exclusividade de reprodução de uma elite branca, sem conceder possibilidades para a universalização do acesso a toda população.
Com a aprovação da Constituição Federal após a transição da ditadura militar (1964 – 1985) para o atual regime democrático, a educação pública ganhou relevância. Mas isso se deu associado à necessária garantia de recursos orçamentários, o que permitiu rapidamente ao país alcançar a universalização do acesso ao ensino fundamental.
Neste novo contexto constitucional de estruturação do Estado de bem-estar social no Brasil, assistiu-se ao avanço da cobertura social para praticamente todos os segmentos vulneráveis da população, como crianças e adolescentes (Estatuto da Criança e Adolescente – ECA), idosos e portadores de necessidades especiais (reconfiguração do sistema de aposentarias e pensão), pobres (programas de transferências de renda, como o Bolsa Família), desempregados (seguro desemprego), entre outros. Com isso, os indicadores sociais passaram a apontar melhoras inegáveis, não obstante os enormes constrangimentos impostos pelo predomínio das políticas neoliberais desde o final da década de 1980.
Os avanços sociais não foram, contudo, plenos. O segmento juvenil, por exemplo, permaneceu à margem, sendo somente mais tardiamente objeto de maior intervenção de políticas públicas. Mesmo assim, de forma parcial e incompleta, a começar pelo programa Agente Jovem do final dos anos 1990, passando pelo fracasso do programa Primeiro Emprego do início da década de 2000, até chegar ao mais estruturado programa governamental Pró-Jovem.
Tendo em vista o enorme desafio atual de conceder maior atenção à problemática da inclusão juvenil no Brasil, torna-se fundamental a temática educacional, especialmente aquela atinente às condicionalidades que afetam a trajetória das condições de vida do segmento social de 16 aos 24 anos de idade. Inicialmente, percebe-se que, dos 29,3 milhões de jovens na faixa de 16 a 24 anos de idade, somente 32,4% mantinham-se afastados do mercado de trabalho no ano de 2008. Deste universo de 9,5 milhões de jovens inativos, 59% somente estudavam, enquanto 41% não estudavam, não trabalhavam e nem procuravam trabalho (3,9 milhões).
A maior parte dos jovens de 16 a 24 anos encontrava-se ativa no interior do mercado de trabalho (19,7 milhões), sendo 16,7 milhões ocupados e 3 milhões na condição desempregados (15,2%). Dos que trabalhavam, somente 31,7% estudavam (5,3 milhões), indicando que a maior parte que se encontra ocupado não consegue estudar (11,4 milhões). No caso dos desempregados, 40% frequentavam escola (1,2 milhão) e 60% não estudavam (1,8 milhão).
Resumidamente, constata-se que, da população de 16 a 24 anos de idade, somente 11,8 milhões (40,2%) estudavam em 2008. Deste universo, 47,5% (5,6 milhões) não trabalhavam nem procuravam trabalho (inativos), 44,9% (5,3 milhões) estavam ocupados e 10,2% (1,2 milhão), desempregados. Em relação aos jovens que não frequentavam escola (17,5 milhões), 65,1% trabalhavam (11,4 milhões), 22,2% não trabalhavam e nem procuravam trabalho (3,9 milhões) e 10,3% estavam desempregados (1,8 milhão). Para os 29,3 milhões de jovens na faixa de 16 a 24 anos de idade, a renda média familiar per capita era de R$ 512,70 ao mês em 2008.
Mas para os jovens inativos que só estudavam, a renda média familiar per capita era de R$ 633,20 ao mês (23,5% superior à renda média). Já para os jovens inativos que não estudavam, a renda média familiar per capita era de somente R$ 309,60 ao mês em 2008 (39,6% inferior à renda média). No caso dos jovens ocupados que estudavam a renda média familiar per capita era de R$ 648,70 ao mês em 2008 (26,5% superior à renda média). Os jovens ocupados que não estudavam registraram renda média familiar per capita era de R$ 492,20 ao mês em 2008 (4% inferior à renda média).
Por fim, entre os jovens desempregados que estudavam a renda média familiar per capita era de R$ 486,80 ao mês em 2008 (5,1% inferior à renda média), enquanto para os jovens desempregados que não estudavam a renda média familiar per capita era de R$ 320,20 ao mês em 2008 (37,6% inferior à renda média). Neste quadro, parece não haver dúvidas que a trajetória educacional do segmento de 16 a 24 anos de idade encontra-se diretamente vinculada ao nível de renda.
Quanto menor a renda per capita familiar, maior a dificuldade de continuar ativo na educação. Não obstante os avanços necessários em termos de universalização do acesso educacional relativo ao ensino médio e superior, bem como a elevação da qualidade do ensino, há o tema estruturante da desigualdade de renda. Sem resolver isso, os discursos em favor da educação podem continuar sendo apenas retórica, sem efetividade para a totalidade dos jovens brasileiros.

Por Marcio Pochmann, Revista Fórum, #107

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Número de pedreiras brasileiras sobe 119% em cinco anos

A indústria da construção civil aos poucos dá mais espaço às mulheres nos canteiros de obras. As informações são da Tribuna da Construção Civil (OUT 2012), e mostram outro segmento da economia que está cedendo mais lugar para as mulheres, assim como o segmento de asseio e conservação - cuja maioria dos trabalhadores é composta por mulheres.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 239.242 trabalhadoras ocupavam postos no setor até julho - alta de 119, 48% em relação ao número registrado em 2007. Elas se distinguem dos homens pelo maior grau de qualificação para a execução dos serviços.

A presença feminina na área ocupacional das construtoras ainda é relativamente pequena, embora mostre trajetória de alta, segundo o vice-presidente de relações capital trabalho do Sinduscon - SP, Haruo Ishikawa.

A contratação de pedreiras pelas empresas depende, segundo ele, do tipo de serviço, do tamanho e da cultura de cada organização. "Algumas não tem nenhuma [mulher] no quadro de pessoal. Outras chegam a ter 10%. Há até casos em que, a cada dez azulejistas, seis são mulheres", conta.

As escolas de formação profissional são as principais fornecedoras de mão de obra feminina para as empresas, de acordo com Ishikawa. Os cursos no mercado permitem que as trabalhadoras recebam capacitação para executar serviços que lidem com alvenaria, eletricidade, hidráulica, gesso, pintura e assentamento de pisos e azulejos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Divulgada cartilha sobre inclusão de deficientes no trabalho

Editada em formato de bolso, colorida, com 64 páginas, foi lançada a cartilha "O Trabalhador com Deficiência - Inclusão pela Lei de Cotas" pelo Espaço da Cidadania.

O livreto, que tem como cartunistas Ricardo Ferraz, Rice e Vart, traz uma linguagem visual diferenciada. O objetivo é disseminar informações acerca do tema "Deficiência e Trabalho".

Com texto simples, a publicação informa quase todo tipo de trabalho pode ser realizado por uma pessoa com deficiência, desde que o ambiente tenha condições de acessibilidade e o trabalhador tenha os apoios necessários.

Mais informações pelo site: http://www.ecidadania.org.br/?pg=publicacoes

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A privacidade no ciberespaço e as armadilhas do mundo virtual

Hoje em dia, muitas pessoas possuem perfis em redes sociais. Eles servem para fazer contato com pessoas queridas, contatos profissionais e até mesmo conhecer novas pessoas. Porém, o excesso de informações pessoais na web pode trazer alguns riscos aos usuários. Pensando nisso, o Siemaco selecionou um texto da revista Viena, para que você, trabalhador, fique ligado nos possíveis riscos e possa se prevenir e proteger sua família contra ataques virtuais.

Blog, Facebook, Twitter, dentre outras ferramentas de um mundo que compreende uma série de novidades, que vão muito além da informação e do espaço virtual, fica a dúvida: até onde é viável publicar tudo?

Para certos grupos, redes sociais são sinônimos de exposição e visibilidade, pois são ferramentas muito úteis na tarefa de conhecer pessoas e, portanto, expandir horizontes. Contudo, é possível que, a certa altura, o zelo pela privacidade se sobreponha a esses interesses.

De acordo com pesquisas, o Brasil possui 59 milhões de internautas. Desta forma, fica difícil controlar o que tantos usuários publicam, quais assuntos acessam e como utilizam a web.

Os internautas afirmam manter o controle sobre seus atos, mas o fascínio da imagem exposta através de informações, vídeos e fotos pessoais, junto à facilidade de estar conectado a várias pessoas simultaneamente, tem trazido resistência em ponderar os conteúdos publicados, podendo assim, ser um prato cheio para pessoas mal intencionadas.

Com estas ferramentas muitos crimes estão sendo cometidos através da internet. Os crimes que tem mais destaque atualmente são os relacionados à calúnia e à difamação. Parte dos usuários tem esse conhecimento, porém a maioria parece ainda não ter consciência do quão delicado é tornar públicas informações pessoais como nome, sobrenome, foto, sexo e lista de amigos. Além de revelar dados pessoais, que são minas de outo nas mãos de empresas (seus conteúdos podem alimentar ações publicitárias dirigidas), dados como o endereço da academia que você frequenta, ou em que tipo de restaurante você costuma almoçar, podem ser utilizados por bandidos em crimes que vão muito além do mundo virtual. Por isso, fica o alerta: todo cuidado é pouco na rede!

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Siemaco faz assembleia com trabalhadores da Ponta Grossa Ambiental



Durante todo o dia 7 de novembro, a presidente do Siemaco Ponta Grossa, Maria Donizeti Teixeira Alves, se reuniu com os trabalhadores da Ponta Grossa Ambiental (PGA) para discutir a pauta da negociação coletiva que entrará em vigor a partir do mês de janeiro.

Entre os principais tópicos da discussão está o aumento salarial de 15%, um percentual de 10% sobre o salário já reajustado a título de aumento de produtividade, adicional de 40% de insalubridade ou periculosidade para os profissionais que trabalhem em contato direto ou indireto com o lixo, com agentes que provoquem graves riscos de contaminação e que trabalhem em locais onde existam produtos inflamáveis ou explosivos.
Também entrará na pauta da convenção coletiva a redução de 10% da jornada de trabalho (de 44 horas para 40 horas semanais), fornecimento de uniformes de forma gratuita ao trabalhador, vale refeição de R$ 28 durante 25 dias, entre outros.

Em discussão com os trabalhadores, outros tópicos foram levantados por eles e também serão incluídos na pauta da negociação coletiva:
*  Questão dos pedreiros: alguns estão fazendo serviço de pedreiro, construindo calçadas, etc. sem ser contratados como tal. Antigamente, o pessoal da PGA só fazia reparações e consertos.
·         * Salário maior para quem tem mais tempo de serviço (anuênio de 5% a mais a cada ano de serviço completado)
      * Questão da alimentação (manter o ticket e oferecer refeição marmitex)

A convenção coletiva abrangerá todos os empregados das empresas de asseio e conservação, na base territorial do sindicato profissional.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Novos documentos são exigidos na rescisão do Contrato de Trabalho

A partir deste mês (novembro de 2012), todas as rescisões deverão utilizar o novo modelo do Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho instituído pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

As rescisões que não seguirem o novo modelo não serão aceitas pela Caixa Econômica Federal para a liberação do Seguro-Desemprego e da conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O novo Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho tem as parcelas mais detalhadas, esclarecendo para o trabalhador o valor das verbas rescisórias.

Dois documentos serão utilizados neste novo modelo de TRCT: o Termo de Quitação - nas rescisões de contrato com menos de um ano de serviço; e o Termo de Homologação, para as rescisões com mais de um ano de serviço.

 Em contrato com duração superior a um ano é obrigatória a assistência e homologação da rescisão pelo sindicato da categoria.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Pesquisa mostra perfil de trabalhador de asseio no Paraná

Um levantamento feito pelo SEAC-PR apontou que em torno de 65% da mão de obra do setor de asseio e conservação atualmente é composta por mulheres. Já em espaços que necessitam do manuseio de equipamentos como varredeiras industriais e máquinas de tratamento de piso, trabalhos em fachadas e em alturas para higienização de shopping centers, por exemplo, a predominância ainda é de homens.

Em São Paulo, a realidade é diferente: 90% da mão de obra de todo o setor é formada pelo sexo feminino, independentemente se é em limpeza pública ou em espaços empresariais.

O setor de asseio e conservação é um dos principais agentes da economia brasileira e o maior contratante de mão de obra de baixa escolaridade em território nacional.


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Cartilha Viva o Trabalho!



O Ministério do Trabalho e Emprego lançou, no início deste ano, uma cartilha chamada "Viva o Trabalho!" A cartilha contém informações importantes a respeito do trabalho decente, da proibição do trabalho infantil, direitos do trabalhador, entre outros assuntos importantes - tudo em forma de quadrinhos, ilustrados pelo cartunista Ziraldo.