A indústria da construção civil aos poucos dá mais espaço às mulheres nos canteiros de obras. As informações são da Tribuna da Construção Civil (OUT 2012), e mostram outro segmento da economia que está cedendo mais lugar para as mulheres, assim como o segmento de asseio e conservação - cuja maioria dos trabalhadores é composta por mulheres.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 239.242 trabalhadoras ocupavam postos no setor até julho - alta de 119, 48% em relação ao número registrado em 2007. Elas se distinguem dos homens pelo maior grau de qualificação para a execução dos serviços.
A presença feminina na área ocupacional das construtoras ainda é relativamente pequena, embora mostre trajetória de alta, segundo o vice-presidente de relações capital trabalho do Sinduscon - SP, Haruo Ishikawa.
A contratação de pedreiras pelas empresas depende, segundo ele, do tipo de serviço, do tamanho e da cultura de cada organização. "Algumas não tem nenhuma [mulher] no quadro de pessoal. Outras chegam a ter 10%. Há até casos em que, a cada dez azulejistas, seis são mulheres", conta.
As escolas de formação profissional são as principais fornecedoras de mão de obra feminina para as empresas, de acordo com Ishikawa. Os cursos no mercado permitem que as trabalhadoras recebam capacitação para executar serviços que lidem com alvenaria, eletricidade, hidráulica, gesso, pintura e assentamento de pisos e azulejos.
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